Apresentação
Diz-se que o milionário John Rockefeller teria afirmado, certa vez, que se lhe sobrasse apenas um dólar de toda a fortuna, não teria dúvida: investiria em propaganda. Pode não ser uma verdade histórica, mas dramatiza o fato de que o retorno de cada dólar (ou real) investido em propaganda pode ser maior do que qualquer aplicação no mercado financeiro. E é verdade. Quem não lembra daquela régua, daquele calendário ou ainda daquele providencial porta-níqueis ganhos na última campanha eleitoral? Mania em época de eleição, esses brindes ajudam muitos políticos a vencer pleitos disputados, reforçam o marketing das empresas. Mas é sempre bom lembrar que sobressair nesse segmento exige mais do que um produto diferenciado. É preciso prestar um atendimento personalizado, surpreender o cliente com qualidade e pontualidade. Conclui-se enfim, que o segredo do sucesso, muitas vezes está em aliar simplicidade com criatividade. Quem não gosta de impressionar gastando pouco. Afinal, a distribuição de brindes custa menos do que parece, isso sem falar no retorno desse investimento.
Mercado
Embora esse seja um mercado bastante concorrido, acredita-se que ainda exista espaço, principalmente fora dos grandes centros, para quem desenvolver peças baratas, úteis e criativas. No mercado de brindes há oportunidades para empresas de diferentes perfis. Num cenário de carência de recursos financeiros e de disputa acirrada entre as empresas pela fidelidade dos seus clientes, uma ferramenta de marketing continua a ter grande poder de sedução: o brinde.
Sazonalidade
A grande desvantagem do segmento é a sazonalidade – o maior volume de negócios concentra-se no fim do ano. Daí a necessidade de trabalhar com uma estrutura enxuta e boa administração do capital de giro. Entretanto, a tendência é que, com o crescimento do uso promocional do brinde, a oscilação diminua.
Perfil do produto
O brinde no Brasil está vinculado à imagem de lembrança de fim de ano, mas em outros países, ele é usado especialmente como estratégia de promoção da marca. Na Europa e nos Estados Unidos quase todo produto é vendido com um brinde. O brinde representa apenas um reforço na divulgação. Significa dizer que se a marca não for conhecida, é melhor investir em outras estratégias de marketing.
– Quando o brinde tem poder. Conquistar clientes fiéis sempre é o maior objetivo de qualquer empresário. A tarefa não é fácil, mas existe uma arma com bom poder de fogo: os programas de fidelização, que distribuem brindes aos consumidores mais assíduos e gastadores. Até pouco tempo atrás restritos às grandes empresas, eles começam a ser adotados pelas pequenas, que usam cupons ou tecnologias simples, como cartões com código de barras, e etc.
– Por Trás do Brinde. Brinde deve lembrar perfil da empresa. Usar a criatividade e verificar se o brinde escolhido será útil ao cliente. O brinde precisa carregar o perfil da empresa, a dica é que o cliente sinta que aquilo foi feito para ele. Deve ser algo que ele possa usar no dia-a-dia. A intenção é de que a pessoa que receber um brinde com essas características vá utilizá-lo, principalmente, em momentos de descontração e lazer. A idéia é que ela lembre de maneira positiva da marca da empresa que o enviou. Essa constatação reforça a idéia de que o brinde deve vir sempre acompanhado de um texto que estabeleça um paralelo entre as regras (devidamente explicadas) do jogo e a filosofia da empresa que o está enviando.
– Escolhendo o Brinde Certo. Mais que uma forma elegante de cativar, o brinde também é uma parte importante da estratégia de comunicação, já que tem como objetivo gravar com eficiência a marca na mente e no coração do consumidor, a criatividade na escolha do “presentinho”. conta mais do que a verba empregada.
Público alvo
São empresas de todos os setores, candidatos a cargos políticos, políticos, campanhas sociais, etc. Mas é importante reforçar que o brinde representa apenas um reforço na divulgação. Significa dizer que se a marca não for conhecida, é melhor investir em outras estratégias de marketing.